Sem vice e por aclamação, o
PT oficializou, neste sábado (4/8), a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato, ao Palácio do
Planalto. O partido organizou um encontro nacional na Casa de Portugal, em São
Paulo, para sacramentar a decisão.
Gleisi atacou, em seu discurso,
o governo de Michel Temer, a mídia tradicional e o sistema financeiro. “Em alto
e bom som”, disse a dirigente, o partido faz questão de falar que o
ex-presidente é candidato e será registrado no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE). “Não vão conseguir, de jeito nenhum, tirar Lula do jogo. Não existe
política no Brasil sem falar de Lula e do PT.”
A presidente nacional
do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), reforçou que a sigla vai registrar a
candidatura do petista no dia 15 de agosto. “Essa é a ação mais confrontadora
que fazemos contra esse sistema podre por parte da Justiça, que não faz outra
coisa a não ser perseguir Lula”, discursou a parlamentar.
Vice
Nos bastidores, o legenda se movimenta para definir um vice na chapa da campanha presidencial. Enquanto Lula transmitiu um recado com a preferência de que o nome seja anunciado só na véspera do registro da candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 15 de agosto, advogados e dirigentes petistas defendem que o postulante seja definido até segunda-feira (6), quando o partido deve oficializar as decisões da convenção, de acordo com entendimentos na Justiça Eleitoral.
Nos bastidores, o legenda se movimenta para definir um vice na chapa da campanha presidencial. Enquanto Lula transmitiu um recado com a preferência de que o nome seja anunciado só na véspera do registro da candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 15 de agosto, advogados e dirigentes petistas defendem que o postulante seja definido até segunda-feira (6), quando o partido deve oficializar as decisões da convenção, de acordo com entendimentos na Justiça Eleitoral.
O encontro
nacional tenta negar que o PT tenha um plano B à candidatura de Lula.
Evita ainda afirmar que a eleição do ex-presidente representa um combate ao
governo do presidente Michel Temer. |METRÓPOLES / Foto reprodução