O presidente americano, Donald Trump, afirmou na sexta-feira (8) que avalia a possibilidade de perdoar postumamente o boxeador Muhammad Ali, que foi condenado na década de 1960 depois de se recusar lutar no Vietnã.

"Estou pensando em Muhammad Ali. Estou pensando muito a sério e em alguns outros", disse ele, na Casa Branca, pouco antes de partir para a cúpula do Grupo dos Sete.

Considerado um dos maiores lutadores de todos os tempos, Ali morreu em 4 e junho de 2016, aos 74 anos, em Phoenix, no Arizona. Ele sofria de Mal de Parkinson, que alguns atribuíam aos golpes recebidos durante a carreira do campeão dos pesos pesados.

Em 1967, Ali se recusou a servir o exército americano na Guerra do Vietnã e criticou o envio de militares para o conflito. Acabou perdendo o título mundial e ficou afastado do boxe por três anos.

Ali nasceu em Louisville, Kentucky, em 17 de janeiro de 1942, como Cassius Marcellus Clay Jr. Mais tarde, ele mudou seu nome para Muhammad Ali, após se converter ao Islã.

Ele foi o primeiro boxeador a ganhar o mundial dos pesados três vezes. No ringue, foram 57 vitórias, sendo 37 delas por nocaute, e 5 derrotas.

Como amador, conquistou a medalha de ouro olímpica aos 18 anos, nas Olimpíadas de Tóquio, mas vítima de racismo em um restaurante nos EUA, jogou a medalha no Rio Ohio. [g1/mundo - Foto Kevin Lamarque/ Reuters e John Macdougall / Arquivo / AFP ]

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