O temor de
ministros do Supremo Tribunal Federal, manifestado em conversas reservadas, é
que a sua Segunda Turma esteja determinada a “desconstruir” a Lava Jato, por
meio da suspensão de sentenças, como no caso do ex-ministro José Dirceu, ou
através de medidas que enfraquecem a acusação do Ministério Público Federal
(MPF). No STF, os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli,
cujos votos sempre coincidem, são chamados jocosamente de “trio ternura”. A
informação é da Coluna Cláudio Humberto,
do Diário do Poder.
Em contraposição à Primeira Turma, mais
rigorosa nos julgamentos, a Segunda Turma tem exarado sentenças
predominantemente amenas.
Anulando a
busca e apreensão na casa de Gleisi Hoffmann, a 2ª Turma enfraquece a acusação
e ajuda o marido Paulo Bernardo, alvo central.
Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil,
que investiga o roubo a tomadores de empréstimo consignado. Ele seria solto por
Dias Toffoli.
Segundo o MPF, a administradora roubava 1
real de cada tomador de empréstimo consignado. A pilhagem passou dos R$100
milhões.
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Foto: Ministros do STF Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes