A 22ª edição da
Parada do Orgulho LGBTI – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais,
Transgêneros, Intersexos e outros – abordou este ano a conscientização
política, devido à proximidade das eleições. Apesar do frio e do clima de
garoa, o público se concentrou na Avenida Paulista a partir das 10h de hoje
(3). Desfilam pela avenida 18 trios elétricos, que, às 18h, encerraram a
festa na Rua da Consolação.
“Queremos que as propostas [dos candidatos] sejam feitas em conjunto com a comunidade e que contemplem as sexualidades monodissedentes e as multisexualidades, e não somente gays e lésbicas. Precisamos de políticas que vão além, que se escute a população não binária, a população transsexual e bissexual”, disse Marco Antônio Silva, Júnior, 25 anos, administrador.
Flávia Santana, 38 anos, auxiliar administrativo, destacou a importância de propostas para a saúde LGBT. “Queremos políticas de saúde. Os profissionais dessa área não estão preparados para lidar com essa população. Somos vítimas não só de violência física, mas, sobretudo, psicológica. Os consultórios psiquiátricos estão despreparados para nos receber”, afirmou.
Greve dos caminhoneiros
Como consequência da greve dos caminhoneiros, a ocupação dos hotéis de turistas que viajam para participar da Parada LGBTI reduziu de 90% no ano passado para 50% este ano, segundo dados da prefeitura paulistana.
“Queremos que as propostas [dos candidatos] sejam feitas em conjunto com a comunidade e que contemplem as sexualidades monodissedentes e as multisexualidades, e não somente gays e lésbicas. Precisamos de políticas que vão além, que se escute a população não binária, a população transsexual e bissexual”, disse Marco Antônio Silva, Júnior, 25 anos, administrador.
Flávia Santana, 38 anos, auxiliar administrativo, destacou a importância de propostas para a saúde LGBT. “Queremos políticas de saúde. Os profissionais dessa área não estão preparados para lidar com essa população. Somos vítimas não só de violência física, mas, sobretudo, psicológica. Os consultórios psiquiátricos estão despreparados para nos receber”, afirmou.
Greve dos caminhoneiros
Como consequência da greve dos caminhoneiros, a ocupação dos hotéis de turistas que viajam para participar da Parada LGBTI reduziu de 90% no ano passado para 50% este ano, segundo dados da prefeitura paulistana.
A
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
estimou uma perda de R$ 104 milhões no faturamento com o turismo neste feriado.
O número oficial de participantes no evento não foi divulgado.
“Apesar da expectativa de queda de público por conta da crise de
abastecimento, mantevivemos a estrutura necessária para o evento do tamanho da
do ano passado”, disse o prefeito Bruno Covas.
A
prefeitura montou 900 banheiros químicos e distribuiu mais de 550 mil
preservativos ppor meio do Programa Municipal de Doenças Sexualmente
Transmissíveis e Aids. Além disso, foram montados 39 bloqueios ao longo da
Avenida Paulista para coibir o comércio ilegal de bebidas.
A festa
também foi marcada por apresentações musicais, entre elas a da cantora Pabllo
Vittar e pelo discurso da arquiteta Mônica Benício, viúva da vereadora
carioca Marielle Franco.[agenciabrasil/ Milhares de pessoas participaram da Para do Orgulho LBGT na Avenida Paulista /EFE / Fernando Bizerra Jr./ Direitos Reservados]