O ex-governador da Bahia, César Borges (PR), atualmente presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), apontou uma perda inicial de arrecadação de R$ 600 milhões, ao ano, com a medida dos governos baiano e federal de suspender a cobrança do pedágio do terceiro eixo suspenso de caminhões que passam pelas cabines sem cargas.
Segundo a coluna do Estadão, o também ex-ministro dos Transportes, no governo Dilma Rousseff, aguarda o fim da greve dos caminhoneiros, que entrou nesta quarta-feira (30) no décimo dia, para calcular os prejuízos causados pela redução no fluxo de veículos nas rodovias.
Não pagar pelo terceiro eixo suspenso é uma das exigências dos grevistas que alegam que os custos de operação, como o preço do litro do diesel, tem tornado o valor do frete inviável.
No domingo (27), tanto o governador Rui Costa (PT) quanto o presidente Michel Temer (MDB) anunciaram a suspensão da cobrança, mas a medida ainda não foi colocada em prática nas praças de pedágio.|bahia.ba