A taxa composta de
subutilização da força de trabalho avançou de 23,6% no quarto trimestre de 2017
para 24,7% no primeiro trimestre deste ano, segundo os dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral,
divulgados na manhã desta quinta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado equivale a dizer que
faltava trabalho para 27,7 milhões de pessoas no País no primeiro trimestre do
ano. No mesmo trimestre de 2017, a taxa de subutilização da força de trabalho
estava em 24,1%.
Tanto a taxa
de composta de subutilização da força de trabalho quanto o contingente de
pessoas nessa situação registraram no primeiro trimestre o nível recorde da
série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012.
O indicador
inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas
e a taxa da força de trabalho potencial – pessoas que não estão em busca de
emprego, mas estariam disponíveis para trabalhar.
A taxa
combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação
foi de 19,1% no primeiro trimestre de 2018. Havia, segundo o IBGE, o
equivalente a 6,2 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de
horas trabalhadas e 13,7 milhões de desocupados. No quarto trimestre de 2017, o
indicador tinha ficado em 18%.
O indicador
inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que
gostariam de trabalhar por um período maior, somadas às pessoas que buscam
emprego.
Já a taxa
combinada da desocupação e da força de trabalho potencial – que abrange as
pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que
procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho
potencial) – foi de 19,2% no primeiro trimestre, o que representa 21,5 milhões
de pessoas nessa condição. No quarto trimestre de 2017, essa taxa estava em
17,8%.|exame