Procuradoria Geral da República (PGR) enviou nesta
segunda-feira (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação na qual
defendeu que o inquérito relacionado aos 51 milhões apreendidos em Salvador (BA) permaneça na Corte.
Os alvos deste inquérito são o deputado
federal Lúcio Vieira Lima e o irmão dele, o ex-ministro Geddel Vieira Lima,
ambos do MDB, e mais quatro pessoas. A PF encontrou digitais
de Geddel nas malhas que guardavam o dinheiro.
O documento da PGR é assinado pela
procuradora-geral, Raquel Dodge, e foi enviado à Segunda Turma do Supremo.
Os ministros que compõem a Turma decidirão
nesta terça (8), primeiro, se o caso permanece na Corte ou se será remetido à
primeira instância da Justiça. Se mantiverem o inquérito no STF, votarão se
aceitam ou não a denúncia da PGR.