O Corpo de Bombeiros informou que 44  moradores ainda não localizados após o desabamento do prédio no Largo do Paissandu, no centro de Sāo Paulo. Não se sabe se eles estavam ou não no edifício durante o acidente.

Dentre essas pessoas, há uma desaparecida: trata-se de um homem que estava sendo resgatado por bombeiros no momento do desabamento do prédio. Um bombeiro que tentou retirá-lo disse que, se tivesse mais 30 ou 40 segundos, teria conseguido salvá-lo. 

O prédio era ocupado por 372 pessoas, de 146 famílias, segundo o Corpo de Bombeiros. Dessas, 28 pessoas ainda não foram localizadas –o que não significa necessariamente que todas estivessem no prédio. De acordo com a prefeitura, 320 pessoas foram cadastradas como desabrigadas após o desabamento e 40 delas buscaram atendimento na assistência social.

Os bombeiros devem levar 48 horas para começar a mexer na estrutura do edifício, e a estimativa é que os trabalhos no local durem ao menos uma semana.

Equipes de resgate usam câmeras instaladas em drones, que são capazes de detectar calor e reconhecer a temperatura da pele humana, localizando, assim, alguma pessoa com sobrevida.

Após o desabamento, o Ministério Público de São Paulo reabriu a investigação sobre as condições estruturais do prédio. A promotoria de Habitação e Urbanismo havia pedido, em 16 de março deste ano, o arquivamento do inquérito após a Defesa Civil ter feito uma vistoria no prédio de 24 andares e afirmar que não havia risco estrutural na edificação.

O arquivamento havia sido pedido pelo promotor Marcus Vinicius Monteiro dos Santos. No documento, ele mencionava que “não foram constatadas anomalias que implicassem riscos naquela edificação, embora a instalação elétrica estivesse em desacordo com as normas aplicáveis, assim como o sistema de combate a incêndio”.

Defesa Civil fará vistoria  em 70 imóveis ocupados em São Paulo para saber em que condição estão.|yahoo / Foto reprodução

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