O fantasma do 7×1 continua entre nós, mas sofreu um baque
importante nesta terça-feira (27). Quase quatro anos depois daquela terrível
semifinal de Copa do Mundo, o Brasil venceu a Alemanha por 1×0 em Berlim. Resta
saber o que essa vitória significa.
No último amistoso das duas
seleções antes da convocação para o Mundial na Rússia, a Alemanha usou time
reserva contra o Brasil. Do time considerado titular, apenas
quatro começaram o jogo: Kimmich, Boateng, Kroos e Draxler.
Já a Seleção Brasileira usou o
melhor que tinha – exceto Neymar, machucado, é claro. O técnico Tite também
mexeu pouco na equipe, deixando claro que, para ele, vivia o teste decisivo
antes da Copa do Mundo.
O saldo final é que, apesar desses detalhes, o Brasil jogou muito
bem. Principalmente o setor defensivo, que resistiu às investidas de todo tipo
da seleção treinada por Joachim Low: na pressão no início da partida e
principalmente na jogada aérea nos minutos finais do amistoso.
Do outro lado do campo, o
Brasil mostrou uma eficiência animadora. Se chegou pouco ao gol de Trapp,
principalmente na etapa final, soube aproveitar o seu melhor momento na partida
para fazer o gol da vitória.
Aos 37 minutos do 1º tempo,
Fernandinho pressionou a saída de bola da Alemanha, passou para Willian na
direita, que cruzou na cabeça de Gabriel Jesus. O centroavante cabeceou forte,
no peito de Trapp, que não conseguiu evitar o gol.
Com o triunfo, o Brasil de Tite
chega a oito jogos sem perder, entre a reta final das Eliminatórias e três
amistosos. A última e única derrota do técnico foi para a Argentina, em junho
do ano passado, em amistoso na Austrália.
Já a Alemanha teve a queda de
uma longa invencibilidade. Eram 22 jogos sem perder. A última derrota havia
sido em julho de 2016, para a França, por 2×0, pela semifinal da Eurocopa.
Restam dois testes para Tite
antes do Mundial. No dia 3 de junho, enfrenta a Croácia, que vai para a Rússia,
em Londres. Depois, no dia 10, enfrenta a Áustria, não classificada, em Viena.
Os amistosos já serão com os jogadores convocados pelo técnico para a Copa.|Correio 24h / Roberto Michael / AFP Photo