O ministro da Justiça, Torquato Jardim, questionou o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segovia, sobre o uso de algemas nos pulsos e correntes nos pés do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) quando ele foi transferido do Rio de Janeiro a Curitiba.
De acordo com a coluna de Mônica Beragamo, Jardim ouviu as explicações, mas considera que o caso não está encerrado – o ministro achou as explicações “genéricas”.
“O presidente [Michel] Temer estava aborrecido e eu também fiquei surpreso. Como advogados, sabemos que o uso de algemas, de acordo com súmula do STF [Supremo Tribunal Federal], só pode ocorrer com justificativas objetivas como risco de fuga ou resistência. Nada disso me foi descrito”, disse.
Antes de qualquer providência, no entanto, ele vai esperar que a PF dê explicações detalhadas à Justiça, que pediu ao órgão esclarecimentos sobre o episódio.

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