A menos de nove meses da eleição, dois movimentos simultâneos indicam uma volta ao passado na disputa de outubro. Por um lado, Lula prepara uma carta que será lançada no aniversário do PT, em fevereiro, mas não mira no mercado financeiro e carrega tons diferentes daquela que o ajudou a se eleger pela primeira vez, em 2002. De quebra, o petista também abandonou de vez o discurso do “Lulinha paz e amor”. Em outra frente, o ex-presidente Fernando Collor (PTC) anunciou na sexta-feira que pretende concorrer ao Planalto, 26 anos depois de renunciar ao comando do país em meio a um processo de impeachment.


A sensação de retrospectiva eleitoral se amplia com o time de veteranos que até agora se credenciaram para a corrida eleitoral, que tem, além de Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). Mesmo o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que nunca disputou eleições majoritárias, está na política desde 1989, quando foi eleito vereador no Rio, e ainda se apresenta como defensor da ditadura militar, que terminou em 1985.|veja

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