A Coordenadora da APLB de Inhambupe, Janete Souza,
lançou na tarde deste sábado (13) uma nota nas redes sociais relativa ao atraso dos salários
dos servidores da educação, em específico dos professores.
Em nota, Janete disse que a proposta da gestão foi
pagar os proventos de dezembro em 4 vezes devido falta de recursos, mais que
poderia antecipar as parcelas assim que o recurso esperado, uma
restituição, entrasse na conta.
Em nome da APLB, Janete disse em nome da base que
não concorda, mas até o momento está engolindo com muita indignação.
Veja abaixo na integra a nota da APLB/Inhambupe:
NOTA DA APLB/SINDICATO SOBRE A ASSEMBLÉIA
EXTRAORDINÁRIA 12/01/18.
Caros Profissionais da Educação, a pauta
discutida na Assembleia, foi a proposta da gestão em relação ao pagamento do
salário de dezembro. Informou-nos que o pagamento de dezembro 2017, seria
parcelado em 04 vezes, iniciando em fevereiro até maio. Apresentou ainda, que
com o recurso que entrou no dia 10/01/18, e os subsequentes decênios desse mês,
seriam para pagar o mês de janeiro integral até o quinto dia útil de fevereiro,
junto com a primeira parcela de dezembro, para os profissionais dos 60%, professor...,
e para os profissionais dos 40%, porteiro, auxiliar, servente..., receberão os
salários de dezembro e janeiro integrais. Falou ainda, que quitaria com o Banco
os consignados dos funcionários referente ao mês de dezembro. Concluiu o
ofício, que poderia antecipar as parcelas assim que o recurso esperado, uma
restituição, entrasse na conta. Sobre o
terço de férias, inicialmente será pago no mesmo formato do ano passado, por
lote assim que quitar as parcelas. Após toda essa exposição, apresentei para a
categoria presente, os estudo e investigação feita sobre os recursos da
prefeitura e infelizmente, no momento seria razoável aguardar. Ressaltando * A
REVOLTA, O REPÚDIO, A INDIGNAÇÃO DE TODA
CATEGORIA COM A GESTÃO*, pois a falta de um planejamento do início dessa
gestão, sabendo que o município apresentava problemas de recursos, que era o
momento de ações drásticas de economia, reduzir despesas...ações vitais para
estabelecer uma saúde financeira e administrativa no nosso município. Foi questionado sobre os aluguéis de vários
imóveis pela cidade da prefeitura, contratações de profissionais que já são
aposentados, gratificações dos cargos comissionados e outras práticas que o
povo vem acompanhando, porém mais uma vez recai no trabalhador as consequências
de uma MÁ GERÊNCIA DO MUNICÍPIO e em especial nos trabalhadores da educação. Se
tem que sacrificar, o justo teria que ser PARA TODOS. Trabalhamos para
sobreviver, viver dignamente... EMBORA NÃO CONCORDEMOS COM A PROPOSTA, NOS
IMPÕE ESSA ÚNICA CONDIÇÃO, QUE ATÉ O MOMENTO ENGOLIMOS, com MUITA INDIGNAÇÃO.
Muitos estão questionando pq a categoria não fez ainda uma greve. Quando a
deflagramos a greve em 2016, as negociações de cumprimentos com os nossos
direitos não tinham nem propostas e tinham os recursos, tb mau administrados,
mais tinha e não estávamos de férias. Nessa gestão, estamos num processo de
negociação, fazendo um estudo de impacto, com uma comissão de categoria,
representantes da gestão e vereadores. Estamos no processo e acompanhando as entradas
dos recursos da educação e da
arrecadação municipal. Estamos cobrando compromisso e respeito com os trabalhadores e
principalmente esforço e comprometimento para gerir o município com
transparência e democracia. Estamos acompanhando ainda, as ações da Câmara de
Vereadores e gostaríamos de saber pq aprovou as CONTAS de 2015, uma vez que o
TCM reprovou, acredito que deve ter uma
justificativa coerente, uma visão analítica que o TCM não teve. Fraternalmente, JANETE SOUZA -
COOR. DA APLB/SINDICATO NÚCLEO DE INHAMBUPE. PAZ E LUZ A TODOS
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