"Qualquer
que seja a configuração da disputa, ela será bastante acirrada. Será um quadro
eleitoral que talvez mostre a maior polarização e a mais dura disputa que a
Bahia já viu em todos os tempos. Nós estaremos em campo e com boas chances de
vencer o campeonato", avalia o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), ao
comentar sobre 2018.
O
chefe do executivo municipal evitou falar sobre sua eventual candidatura ao
governo estadual, atualmente comandado pelo governador Rui Costa (PT).
"Tem gente que diz que venho dando sinais trocados. Não é nada disso. É
importante deixar claro que não é charme e nem jogo político. É apenas
responsabilidade. Tenho que ser cuidadoso no desenho dos passos que vou dar
antes da definição. Tinha me imposto como obrigação não tratar da disputa
eleitoral antes de 2018, por respeito ao mandato que recebi do povo de Salvador
ano passado", afirmou o democrata.
"A
partir de janeiro, pretendo dedicar parte do meu tempo para conversas
políticas, para ouvir minhas bases, consultar parceiros na capital e no
interior, mas, sobretudo, para ouvir pessoas fora da política",
acrescentou. A entrevista foi concedida ao Correio da Bahia.
O
prefeito disse não ter receio que seus adversários, em uma possível candidatura
do democrata, associemele a Michel Temer, com quase 100% de rejeição.
"Primeiro,
porque não votei nele. Quem votou em Michel Temer como candidato a
vice-presidente e quem o escolheu para ocupar essa posição foi o PT. Segundo,
eu não sou do PMDB. Terceiro, não tenho obrigação de concordar com tudo que o
governo federal faz, pensa e defende. Estou muito tranquilo em mostrar para a
população que o bom relacionamento que procuro manter com Temer eu também
procurei manter com a ex-presidente Dilma Rousseff", complementou.|Informações do correio*