A operação "Caixa 3" da Polícia Federal, deflagrada
nesta sexta-feira, 22, envolve a construção da fábrica da Itaipava em
Alagoinhas, no agreste baiano. A PF investiga indícios de fraudes no Banco do
Nordeste do Brasil (BNB) para beneficiar o Grupo Petrópolis, proprietário da
cerveja Itaipava.
Além da Bahia, o esquema ocorria também no Ceará, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. São cumpridos 14 mandados.
De acordo com a PF, um diretor da Odebrecht disse em acordo de delação premiada na operação Lava Jato que recursos da construção de fábricas de uma cervejaria no Nordeste foram utilizados no esquema envolvendo a Odebrecht e a cervejaria. Com isso, parte do recurso era enviado para doações de campanhas eleitorais.
A investigação da PF apurou que o Conselho de Administração do BNB aprovou a troca de uma fiança bancária com nota rating AA (nota de crédito que indica baixo risco) por uma hipoteca da planta industrial de uma fábrica em Alagoinhas. De acordo com a polícia, um parecer técnico foi favorável a operação, contudo, a forma foi irregular.
A Controladoria Geral da União (CGU) constatou erros como descumprimento de normas do banco sobre a avaliação de risco e em relação à substituição da garantia. Também foi destacada a fragilidade no acompanhamento do Banco do Nordeste na comprovação financeira na construção.
A reportagem do Portal A TARDE entrou em contato com a sede do Banco do Nordeste, mas as assessorias na Superintendência Estadual da Bahia e em Fortaleza não foram localizadas.
O Grupo Petrópolis disse que está à disposição da polícia e auxilia na investigação.
Além da Bahia, o esquema ocorria também no Ceará, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. São cumpridos 14 mandados.
De acordo com a PF, um diretor da Odebrecht disse em acordo de delação premiada na operação Lava Jato que recursos da construção de fábricas de uma cervejaria no Nordeste foram utilizados no esquema envolvendo a Odebrecht e a cervejaria. Com isso, parte do recurso era enviado para doações de campanhas eleitorais.
A investigação da PF apurou que o Conselho de Administração do BNB aprovou a troca de uma fiança bancária com nota rating AA (nota de crédito que indica baixo risco) por uma hipoteca da planta industrial de uma fábrica em Alagoinhas. De acordo com a polícia, um parecer técnico foi favorável a operação, contudo, a forma foi irregular.
A Controladoria Geral da União (CGU) constatou erros como descumprimento de normas do banco sobre a avaliação de risco e em relação à substituição da garantia. Também foi destacada a fragilidade no acompanhamento do Banco do Nordeste na comprovação financeira na construção.
A reportagem do Portal A TARDE entrou em contato com a sede do Banco do Nordeste, mas as assessorias na Superintendência Estadual da Bahia e em Fortaleza não foram localizadas.
O Grupo Petrópolis disse que está à disposição da polícia e auxilia na investigação.
[cleristonsilva]