longa disputa judicial envolvendo o fotógrafo inglês David Slater e o macacoque em 2011 roubou sua câmera e tirou uma selfie, enfim, teve seu desfecho. A justiça americana decidiu que a lei dos direitos autorais não se aplica ao animal  por melhor que tenha sido o enquadramento da foto e a pose simpática do ‘modelo’.

O caso teve início em agosto de 2014, quando o britânico entrou na Justiça contra a Fundação Wikimedia – gestora do site Wikipedia que oferece download de milhões de arquivos de domínio público – pedindo 30.000 dólares de indenização. A organização insistia em não retirar de seu acervo a selfie. O argumento era que a foto seria de domínio público por não ter sido tirada por um ser humano.

“A imagem me pertence. Mas como foi o macaco que apertou o botão, eles (Wikimedia) dizem que o macaco é o titular dos direitos autorais”, declarou Slater à imprensa britânica na época. Anos mais tarde, o britânico afirmou que a imagem poderia ter lhe rendido milhões de dólares.


De acordo com a BBC, para selar a paz no caso, os dois lados fizeram uma declaração conjunta na qual afirmaram que o caso levantou questões importantes sobre a expansão dos direitos dos “animais não humanos”.|veja /Macaco tira selfie (Wikimedia/Reprodução)

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