O deputado federal,
Paulo Azi (DEM) explicou, nesta quarta-feira (13), sobre o envolvimento da
construtora da família no caso 'bunker' de Geddel. "Tenho um primo que tem
uma construtora e que fez diversos empreendimentos. Ele construiu um prédio e
colocou os apartamentos à venda. Alguns foram vendidos e alguns foram
distribuídos entre os sócios. Um desses que ficou com um dos sócios foi
fornecido a familiares de Geddel", afirmou o democrata em entrevista
concedida ao apresentador José Eduardo, na Rádio Metrópole.
A notícia
das malas cheias de dinheiro localizadas em apartamento que seria de Geddel
Vieira Lima, logo ganhou repercussão na Câmara dos Deputados. Entre os
parlamentares baianos que comentaram o assunto envolvendo o ex-ministro do
governo Temer, Jorge Solla disse que o dinheiro encontrado financiaria a
campanha do prefeito de Salvador ACM Neto, que deve se candidatar a governador
em 2018. "Jorge Solla quando fala parece um esgoto verbal", rebateu
Azi diante das críticas do opositor petista.
Operação Opinião
A Polícia Federal realiza, na manhã desta quarta-feira (13), a Operação
Opinião. Como prinicpal alvo está o deputado estadual e ex-presidente da
Assembleia Legislativa da Bahia (AL-Ba), Marcelo Nilo. Agentes da PF chegaram
por volta das 7h40 na casa legislativa e indicou como testemunha a
recepcionista do prédio para acompanhar as buscas dentro do gabinete do
parlamentar. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral da
Bahia (TRE-BA), com base em representação formulada pela Procuradoria Regional
Eleitoral na Bahia (PRE-BA), em procedimento que investiga o crime de falsidade
eleitoral, previsto no artigo 350 do Código Eleitoral, envolvendo a empresa
Bahia Pesquisa e Estatística LTDA (Babesp).
"Espero
que Nilo possa esclarecer o que está sendo investigado", comentou Paulo
Azi.
PMDB
o ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso na penitenciária da Papuda, deve pedir
afastamento do PMDB nesta quarta-feira (13). A tendência é que a solicitação
seja aceita pela cúpula do partido em reunião da Executiva nacional da sigla no
mesmo dia. Geddel pedirá licença de suas funções como primeiro-secretário da
direção nacional do PMDB e da presidência regional da legenda na Bahia.
A
solicitação foi costurada com dirigentes do partido, em uma tentativa de isolar
a crise aberta pela prisão do ex-ministro e amenizar a contaminação do
presidente Michel Temer pelo episódio.
"Acho
que o PMDB é maior que tudo isso e tem grandes quadros na Bahia. Eles vão saber
fazer uma análise fria da situação", concluiu o democrata.|bocaonews