O ex-deputado Luiz Argôlo (SD-BA)
recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ter direito ao regime semiaberto.
Condenado na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele está
preso em regime fechado em Curitiba e vem buscando a progressão de pena. No
entanto, ele tem amargado derrotas nos tribunais. Na mais recente, o ministro Felix
Fischer, relator dos recursos da Lava Jato no STJ, nem conheceu
o pedido por entender que a via recursal em instâncias inferiores não foi
esgotada.
No
despacho, Fischer não deixou de abordar o mérito da questão. O ministro frisou
que não há o que falar em progressão de regime de pena para alguém que
descumpriu obrigações que lhe foram impostas pela Justiça. No caso de Argôlo,
indenizar os cofres públicos em R$ 1 milhão a título de reparação pelos danos
causados, providência que o ex-deputado ainda não resolveu alegando dificuldade
financeira.|exame - (Foto: Gisele Pimenta /Frame / Agência O Globo)