Um homem foi
acusado de conspirar para assassinar o presidente francês, Emmanuel Macron, no
dia da Bastilha, durante a visita do presidente dos EUA, Donald Trump, à
França. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (02) por uma porta-voz
do Ministério Público de Paris.
Agnès Thibault-Lecuivre informou o suspeito, um homem de
23 anos, foi preso. Segundo os investigadores, o homem planejava atacar Macron
no dia 14 de julho, durante o tradicional desfile militar nos Champs-Élysées em
Paris, onde o presidente Trump será o convidado de honra.
De acordo com a emissora de rádio
francesa, France Info, o suspeito foi preso na quarta-feira no subúrbio de
Argenteuil, no noroeste de Paris, pelas forças do antiterrorismo francês, e foi
acusado de "atividade terrorista individual”.
O próprio homem se definiu como um
nacionalista de extrema direita, e confessou à polícia que queria realizar um
ato político matando Macron. Ele também disse que queria atacar "negros,
árabes, judeus e homossexuais".
As forças de segurança foram alertadas
pelos usuários de um site de videogames, depois que o suspeito declarou nas
salas de conversa do jogo querer comprar um fuzil Kalashnikov para realizar um
ataque.
Segundo a polícia francesa é ainda muito
cedo para afirmar se o suspeito está ligado a uma rede mais ampla, mas ele já
foi condenado por atividades ligadas ao terrorismo em 2016.
No ano passado, 86 pessoas morreram em um
ataque terrorista realizado com um caminhão durante as comemorações do dia da
Bastilha em Nice, na França.
Na segunda-feira,
Macron anunciou que eliminaria até o final desse ano o estado de emergência
imposto no país desde novembro de 2015.|g1