Diferentemente do que alguns jornalistas
andaram publicando, Rodrigo Faro ainda não acertou a renovação de seu contrato
com a Record. O atual vence no próximo ano. Ele e a emissora ainda negociam.
Como é praxe, a Record o procurou com meses
de antecedência para renovar o acordo. A ideia seria estender o vínculo até
2023. Só que até o momento o martelo não foi batido.
Um dos motivos para a demora do acerto,
segundo a coluna apurou, é que o apresentador gostaria de conquistar um salário
fixo maior.
Embora tenha os maiores vencimentos da
emissora (estimados em R$ 2,5 milhões mensais), o salário fixo de Faro hoje
seria algo em torno de “apenas” R$ 250 mil mensais.
O “grosso” do dinheiro dele vem de ações de
merchandising e propaganda em seu programa ou na emissora.
Não está incluído nesse montante os ganhos
com campanhas publicitárias fechadas por sua própria equipe (essas propagandas
que são exibidas em outras emissoras de TV, rádio ou revistas, por exemplo).
É TUDO
“CULPA” DO SILVIO…
O problema é que ter salário fixo alto é
raridade hoje em dia, e essa é uma tendência não só da Record, mas em quase
todas as emissoras.
Ou seja, o artista fecha o contrato com um
salário fixo “simbólico” e fatura uma boa porcentagem dos ganhos publicitários
que amealhar.
Quem lançou essa “moda” foi o SBT, anos
atrás.
Silvio Santos transformou cada programa da
casa em uma unidade de negócios, com balanço próprio. A cada mês, a produção
precisa prestar contas de quanto custou e quanto faturou. Daí é feita a divisão
tanto de gastos como dos lucros.
Segundo esta coluna apurou, Faro tem
interesse em aumentar o seu “fixo” para cerca de R$ 1 milhão mensais.
Ele já sinalizou que pretende renovar com a
Record e negou que tenha sido sondado por outras emissoras, como Globo e SBT.
Além de Faro, os contratos de César Filho, Marcos Mion e Xuxa
também vencem nos próximos meses.| boainformacao - Foto reprodução/google