A taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 24,1% no primeiro trimestre de 2017, resultado superior ao do quarto trimestre do ano passado (22,2%) e ao do primeiro trimestre de 2016 (20,9%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) trimestral, divulgados nesta quinta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado equivale a dizer que faltava trabalho para 26,5 milhões de pessoas no País no primeiro trimestre. No quarto trimestre de 2016, eram 24,3 milhões nessa condição.


O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego mas estariam disponíveis para trabalhar.

Taxa de desocupação
A taxa de desocupação no total do País no primeiro trimestre de 2017 foi de 13,7%, uma elevação de 1,7 ponto porcentual em comparação com o quarto trimestre de 2016 (12,0%) e alta de 2,8 pontos porcentuais frente ao primeiro trimestre de 2016 (10,9%).

Houve crescimento do indicador em todas as Grandes Regiões em relação ao primeiro trimestre do ano anterior: Norte (de 10,5% para 14,2%), Nordeste (de 12,8% para 16,3%), Sudeste (de 11,4% para 14,2%), Sul (de 7,3% para 9,3%) e Centro-Oeste (de 9,7% para 12,0%). A Região Nordeste permanece registrando a maior taxa de desocupação dentre todas as regiões, seguida pelo Sudeste.

Grupos
A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade, 28,8%, continuou a apresentar patamar superior ao estimado para a taxa média total. Este comportamento foi verificado tanto para o Brasil, quanto para cada uma das cinco Grandes Regiões, onde a taxa oscilou entre 19,1% no Sul e 32,9% no Nordeste.

Já nos grupos de pessoas de 25 a 39 e de 40 a 59 anos de idade, este indicador foi de 12,8% e 7,9%, respectivamente.|em

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