O corregedor
do TSE e relator do caso, Herman Benjamin, deu somente dois dias adicionais,
com base na Lei das Inelegibilidades.
O pedido de mais prazo foi feito pela defesa
da ex-presidente Dilma Rousseff. Os advogados querem analisar com mais precisão
as provas de ex-dirigentes da Odebrecht e entregar novas alegações finais.
De acordo com o presidente do TSE, Gilmar Mendes, o prazo de cinco dias passará
a contar depois de o tribunal ouvir novas testemunhas.
O julgamento é motivado por informações sobre
o financiamento ilegítimo da campanha pré-eleitoral de vários candidatos nas
eleições de 2014. Junto com Dilma, Michel Temer se candidatou naquela altura
para o cargo do vice-presidente. Depois do impeachment, ele se tornou o
presidente interino até às novas eleições previstas para 2018.
Na ação apresentada à Justiça eleitoral em
dezembro de 2014, o Partido da Social Democracia Brasileira acusou a chapa
Dilma-Temer de cometer abuso de poder político e econômico, receber dinheiro de
propina e se beneficiar do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
É esperado que a decisão seja tomada depois
de 4 sessões do TSE, mas se for necessário a quantidade pode ser
aumentada. A defesa de Temer sustenta que ele não sabia a informação completa
sobre o financiamento de Dilma, e por isso o caso deve ser dividido em duas
partes para ser considerado separadamente.|Fonte: Sputnik Brasil