Um desfile de cores, sons e fantasias marcou a abertura
do Carnaval da Bahia 2017, na noite desta quarta-feira (22), na Praça
Municipal, no Centro Histórico. Um encontro de artistas transformou o local num
grande baile, relembrando os antigos carnavais. O governador Rui Costa esteve
presente e participou da entrega da chave da cidade ao Rei Momo deste ano, Alan
Nery.
Na ocasião, Rui destacou o apoio do Governo do
Estado ao carnaval do folião pipoca, além da festa tradicional no Pelourinho.
“A gente espera que, ano após ano, o carnaval vá retomando as suas origens do
carnaval sem cordas, que é um carnaval mais democrático, aberto a toda
população. Desejo que seja uma festa de muita alegria, uma festa tranquila para
as famílias. O Governo do Estado articulou o financiamento tanto dos blocos
tradicionais, que contam a história do nosso povo, mas também as grandes
atrações que antes o povo só podia curtir nos blocos privados, do lado de fora
da corda”, afirmou o governador.
Um grande cortejo formado por baianas e pelos
grupos Olodum, Didá, Ilê Aiyê, Malê Debalê, Cortejo Afro, Filhos de Gandhy,
Muzenza, Os Mutantes, Saku Xeio e Pai Burokô, saíram do Terreiro de Jesus em
direção à Praça Municipal para encontrar a orquestra comandada por quatro
maestros: Sérgio Benutti, Fred Dantas, Paulo Primo e Zeca Freitas. Após as
apresentações, foi feita uma homenagem ao centenário do artista e pesquisador
Mestre Didi.

Programação
Da sexta-feira (24), à terça-feira (28) blocos
afro, afoxés, de índios, de samba, bandas de sopro e percussão, e demais
performances vão ocupar as ruas, becos e praças dentro dos projetos apoiados
pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura do Estado (Secult).
Neste ano, o projeto Ouro Negro chega à décima edição apoiando 91 entidades, em
sua maioria agremiações que desenvolvem, durante todo o ano, trabalhos sociais.
No circuito Osmar, que tem início no Campo Grande, o destaque é a quinta-feira
do samba. Blocos como Alerta Geral, Pagode Total, Amor e Paixão, Corrente do
Samba e Fogueirão reúnem os amantes do mais puro ritmo brasileiro e arrastam
mais de 30 mil associados.

No Pelourinho, um carnaval seguro, democrático,
sem trios e cordas, vai movimentar o Centro Histórico durante os cinco dias de
folia. Com o tema "50 anos do Tropicalismo", o Carnaval do Pelô vai
homenagear o movimento que mudou a cena musical do país. A programação é
diversificada e começa na sexta-feira, às 20hs, com o show do Viramundos que
reúne Alexandre Leão, Moreno Velloso e Cláudia Cunha e logo após, os
tropicalistas Gilberto Gil e Capinam abrem oficialmente o Carnaval da Cultura.
A programação completa com as atrações apoiadas pelo governo do estado pode ser
conferida no site do Carnaval da
Bahia .|Secom/Ba