Brasil - Fotos, passarelas, provas de
roupa... Nada disso chamava atenção da adolescente Vera Fischer, de Blumenau. Loira de olhos azuis e belas curvas
distribuídas em 1,70 m, a jovem de 18 anos só sonhava em desembarcar no Rio de
Janeiro, para tentar uma vida na "capital do glamour". Mas para isso,
precisava ganhar a confiança do pais para, enfim, ganhar "a alforria".
Esperta, Vera tornou-se Miss Santa Catarina e, na
sequência, levou o Miss Brasil 69. Segundo ela, mesmo sendo
"cheinha". "As misses eram mais gorduchinhas, naturais. Acho que
essa é grande diferença", conta ela, no Altas Horas deste sábado (28/1).
Para Vera, o corpo era o que menos importava naquele
período. "As misses hoje querem sair dali e virar modelos. As da minha
época queriam sair dali e casar com um milionário, menos eu", explica.
Assumidamente hiperativa, Vera fez as malas de Blumenau,
se despediu dos pais de origem alemã e foi correndo para o Rio de Janeiro. E,
claro, desfrutou do título de Miss Brasil, que a projetou para o mundo.
Vera fez pornochanchadas,
telenovelas, filmes, peças de teatro e tornou-se símbolo de beleza no país,
onde protagonizou também dois ensaios de nudez. Hoje, aos 65 anos, após dois
filhos e dezenas de trabalhos, ela ainda se sente muito ativa. "Hoje em
dia ainda tenho dois empregos, faço TV e teatro. Então, a gente tem
pique."
Em cartaz com o espetáculo "Ela é o
Cara", a loira interpreta o Diabo. "As pessoas brigam pelo sucesso,
fazem qualquer coisa. Então é um pouco sobre isso."
O Altas Horas deste sábado (28/1) recebe ainda a
atriz Tatá Werneck e os músicos Anavitória, Sidney
Magal e Tiago
Iorc. Após o Zorra!
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