A equipe do Governo do Estado conta com sete novos
secretários, empossados pelo governador Rui Costa nesta segunda-feira (23), em
solenidade no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), no
Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. José Vivaldo Mendonça assume
a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti); Jaques Wagner, de
Desenvolvimento Econômico (SDE); Fernando Torres, de Desenvolvimento Urbano
(Sedur); Olívia Santana, do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); Carlos
Martins, de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (JDHDS); Geraldo
Reis, do Meio Ambiente (Sema); e Julieta Palmeira, de Políticas para as
Mulheres (SPM).
Na ocasião, Rui indicou o critério para a escolha
dos secretários. "O equilíbrio entre o técnico e alguma sensibilidade
política. É isso que nós buscamos. Não interessa ter alguém técnico que não tem
sensibilidade do quanto aquilo impacta na melhoria na vida das pessoas. E
também não adianta a pessoa apenas com perfil político, que não saberá executar
aquilo que tem feito. A escolha partiu de quem tem conhecimento técnico, além
de saber manter ou mudar uma equipe que já está em andamento. Os projetos são
do Governo do Estado e não dos secretários", afirmou.
O
governador destacou também que o planejamento do Estado foi feito para quatro
anos. “Sem mudanças radicais de rumo, os novos secretários têm duas semanas
para definir as possíveis alterações de metas e objetivos, ao olhar de cada um.
As secretarias estão executando um programa de governo que foi registrado na
Justiça Eleitoral e nós estamos cumprindo estes compromissos com a população”.
Desenvolvimento
econômico
O novo
time gerou expectativas positivas, especialmente na área econômica. Presente na
solenidade, o presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), Ricardo
Alban, comentou a ida de Jorge Hereda para a Bahiainvest e de Wagner para a
SDE. "Temos agora dois amigos na linha direta, compromissados com aumento
da produtividade, com o desenvolvimento econômico e social do estado. Vamos
trabalhar juntos. As estratégias de governo têm sido um facilitador para vencer
a crise. Sabemos das dificuldades fiscais que os estados enfrentam, as
dificuldades que as empresas enfrentam, e o nosso trabalho é tentar convergir
para encontrar as soluções".
Neste
momento de crise econômica, ressalta Jaques Wagner, o diálogo é fundamental.
"Precisamos ter inteligência e criar as condições para que novas empresas
possam se instalar, para que as que já estão aqui possam se desenvolver. Eu
acho que é importante estar aberto ao diálogo e o governador Rui Costa está
muito determinado nessa geração de emprego. Eu vou humildemente ajudá-lo a
terminar este seu primeiro mandato”.