O ex-deputado Luiz Argôlo (ex-SD-BA), acusado de usar o cargo de
parlamentar para “abrir as portas para bons negócios” do doleiro Alberto
Youssef, teve a pena ampliada de 11 anos e 11 meses de prisão para 12 anos e 8
meses.
O
Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região atendeu o Ministério Público
Federal (MPF) e entendeu que o ex-parlamentar praticou condutas ilícitas mesmo
com condições sociais e intelectuais de obedecer à lei.
O
colegiado também absolveu Argôlo de algumas condutas reconhecidas pelo juiz
federal Sergio Moro, em sessão nesta quarta-feira (14). Os desembargadores
afirmaram não haver provas de que recebeu vantagem indevida de todas as
empresas listadas na denúncia. Assim, o baiano conseguiu reduzir o valor do dano
que deverá devolver aos cofres públicos, de R$ 1,4 milhão para R$ 1 milhão. O
acórdão ainda não foi publicado.
Argôlo
está preso preventivamente e já deve começar a execução provisória da pena
quando passarem os prazos para a interposição de recursos. Ele não fez acordo
de delação premiada.|bahia.ba/