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A
categoria dos bancários decidiu, em assembleia realizada nesta quinta-feira, 1º
de setembro, entrar em greve nacional por tempo indeterminado a partir da
próxima terça-feira, 6. As principais reivindicações são reajuste salarial de
14,78%, dos quais 5% de aumento e 9,31% de reposição da inflação, reposição das
perdas dos vales-alimentação e refeição e na participação nos lucros e
resultados (PLR), piso salarial de R$ 3,9 mil, ampliação das contratações, proteção
aos empregos e melhoria geral das condições de trabalho.
A Federação Nacional dos Bancos ofereceu aos bancários reajuste de 6,5% no salário e nos auxílios refeição, alimentação, creche, mais R$ 3 mil de abono, mas não houve acordo e a proposta foi rejeitada pela categoria. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a proposta patronal representa uma perda real de quase 3%.
Já um dos maiores sindicatos da categoria, o de São Paulo, filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), informa que a proposta dos patrões significaria também, em um ano, uma perda de R$ 436,39 nos vales-alimentação e refeição, levando em conta a projeção da inflação.
A Federação Nacional dos Bancos ofereceu aos bancários reajuste de 6,5% no salário e nos auxílios refeição, alimentação, creche, mais R$ 3 mil de abono, mas não houve acordo e a proposta foi rejeitada pela categoria. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a proposta patronal representa uma perda real de quase 3%.
Já um dos maiores sindicatos da categoria, o de São Paulo, filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), informa que a proposta dos patrões significaria também, em um ano, uma perda de R$ 436,39 nos vales-alimentação e refeição, levando em conta a projeção da inflação.
Argumentos
Em
nota, a Fenaban alega que a proposta patronal representa ganho superior à
inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema
bancário. "Somados o abono e o reajuste, a proposta representa um aumento,
na remuneração, de 15% para os empregados com salário de R$ 2,7 mil, por
exemplo. Para quem ganha R$ 4 mil, o aumento de remuneração será de 12,3%; e,
para salários de R$ 5 mil, equivale a 11,1%", alega a entidade,
argumentando que o setor "continua sendo o empregador de maior qualidade
no mercado de trabalho, pelas condições de trabalho, oportunidades de carreira
e remuneração, acima da média de outras categorias".
"Os trabalhadores não são bobos. Querem reajuste digno para os salários, proteção aos empregos, acabar com o assédio moral, as metas abusivas, a sobrecarga de trabalho. Mas para isso os bancos não apresentaram nada. E recusaram pontos importantes para a categoria como a renovação do vale-cultura, o fim da desigualdade salarial entre homens e mulheres, o vale-refeição na licença-maternidade", argumenta Juvandia.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, "é preciso enfrentar neste momento os patrões". E destaca: "Vivemos um golpe para a retirada de direitos e não podemos deixar que isso prevaleça, vamos fazer a greve dos bancários e construir a greve geral."
"Os trabalhadores não são bobos. Querem reajuste digno para os salários, proteção aos empregos, acabar com o assédio moral, as metas abusivas, a sobrecarga de trabalho. Mas para isso os bancos não apresentaram nada. E recusaram pontos importantes para a categoria como a renovação do vale-cultura, o fim da desigualdade salarial entre homens e mulheres, o vale-refeição na licença-maternidade", argumenta Juvandia.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, "é preciso enfrentar neste momento os patrões". E destaca: "Vivemos um golpe para a retirada de direitos e não podemos deixar que isso prevaleça, vamos fazer a greve dos bancários e construir a greve geral."