Criado em 2014, o Movimento Brasil Livre (MBL), que se definia como apartidário e sem ligações financeiras com siglas políticas, recebeu dinheiro de partidos como o PMDB e o Solidariedade. Segundo informações do portal Uol, este "apoio financeiro" era utilizado na impressão de panfletos e uso de carros de som, por exemplo. O movimento foi a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

Com a Juventude do PSDB, o movimento negociou o pagamento de lanches e aluguel de ônibus para as suas caravanas. A "máquina partidária" do DEM também teria apoiado. Pelo menos a partir deste ano, os coordenadores do movimento negociaram e pediram ajuda a partidos. O MBL segue com campanhas de arrecadação, se definindo como "suprapartidário". Os partidos políticos, por sua vez, explicam o caráter e a forma desses apoios de formas distintas, negando em alguns casos.

O presidente da Juventude do PMDB, Bruno Júlio, informou que, pediu ao presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco, que custeasse 20 mil panfletos para a divulgação dos atos. No entanto, a assessoria de Moreira Franco, nega. Já o DEM disse que atuou em conjunto com o MBL, mas também negou qualquer tipo de ajuda financeira.

A "aproximação ao PSDB" foi confirmada pelo MBL. Por meio de nota, o coordenador nacional do movimento e filiado ao PSDB entre os anos 2010 e 2015, Renan Santos, disse que "o MBL não criminaliza a política nem os políticos. A aproximação com as lideranças (políticas) foi fundamental para pavimentar o caminho do impeachment", finalizou.|metro1


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