Nesta madrugada, o Senado decidiu afastar a presidente Dilma Rousseff por um prazo máximo de 180 dias por 55 votos a favor, contra 22; neste período, o vice-presidente Michel Temer será interino no cargo, mas com plenos poderes para nomear ministros e até para levar ao poder as forças políticas derrotadas nas últimas quatro eleições presidenciais; a partir de agora, Dilma será submetida um julgamento mais jurídico do que político, presidido pelo Supremo Tribunal Federal, em que os senadores terão a difícil missão de comprovar seu "crime de responsabilidade" por pedaladas fiscais - uma tese frágil, que causa espanto ao redor do mundo

Após uma sessão que começou às 10h de ontem, o Senado decidiu afastar a presidente Dilma Rousseff por um prazo máximo de 180 dias por  55 votos a favor contra 22.

Neste período, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) será interino no cargo, mas com plenos poderes para nomear ministros e até para levar ao poder as forças políticas derrotadas nas últimas quatro eleições presidenciais. Ontem, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que o seu partido "assume o risco" de fazer parte do governo peemedebista. 

A partir de agora, Dilma será submetida um julgamento mais jurídico do que político, presidido pelo Supremo Tribunal Federal, em que os senadores terão a difícil missão de comprovar seu "crime de responsabilidade" por pedaladas fiscais - uma tese frágil, que causa espanto ao redor do mundo.

Ainda nesta manhã, a presidente falará à Nação - através de um pronunciamento feito à imprensa e em um vídeo na internet.|brasil247

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