Evangélico e réu no STF, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu que "Deus tenha misericórdia da Nação", ao votar pelo impeachment da presidente Dilma; Cunha é réu no Supremo pelo recebimento de propina desvendado pela Operação Lava Jato; o peemedebista foi alvo de mais uma denúncia, de ter cobrado R$ 52 milhões em propinas de empresas ligadas à construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro; a revelação foi feita pelo empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, em delação premiada

Evangélico, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu que "Deus tenha misericórdia da Nação", ao votar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Cunha é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo recebimento de propina desvendado pela Operação Lava Jato. O peemedebista já era acusado de ter recebido US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras, conforme foi apontado  em delação premiada pelo consultor Júlio Camargo. O procurador da República, Rodrigo Janot, confirmou as acusações.

Segundo as investigações, o negócio foi feito sem licitação e ocorreu por intermediação do empresário Fernando Soares e o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró. 

Cunha foi alvo da nova denúncia. Um dos delatores da 'Lava Jato', o empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, afirmou que as empresas ligadas à construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, teriam que pagar R$ 52 milhões em propinas [cerca de ou 1,5% do valor total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac)] a Cunha - brasil247
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