Com o rompimento
do PMDB ao governo Dilma, olhares se voltaram para o caminho dos partidos
menores. É o caso do PSD que possui uma bancada de 33 deputados federais. Em
relação à expectativa da sigla deixar a base aliada da presidente, o senador e
presidente do partido na Bahia, Otto Alencar, disse que a legenda não deixará o
governo e reforçou que os cinco deputados federais baianos votarão contra o
impeachment da presidente. A bancada baiana é composta por Antônio Brito,
Fernando Torres, José Nunes, Paulo Magalhães e Sérgio Brito.
Corre
nos bastidores que a estratégia do PT da Bahia era retomar os mandatos dos
secretários Josias Gomes (Relações Institucionais) e Nelson Pelegrino (Turismo)
na Câmara dos Deputados para garantir os votos a favor da presidente na votação
do processo de impeachment. Com isso, os deputados suplentes em exercício,
Fernando Torres e Davidson Magalhães, deixariam a Casa. Magalhães já tinha se
posicionado contrário ao processo, mas Torres continuava indeciso.
Com a
orientação do senador e os votos dos deputados contra ao impeachment, os
secretários baianos não devem retornar à Brasília. “Que fique claro que o PSD
não está negociando cargos com a presidente Dilma. O PSD fica onde está. Nossos
cinco deputados baianos vão votar contra o impeachment da presidente Dilma”,
afirmou o senador.