Relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (GAGED)
do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revela que Alagoinhas foi a segunda
cidade baiana que mais gerou postos de trabalho em março.
Dias D´Ávila teve saldo
positivo de 392 ingressos no mercado formal. A cidade da região metropolitana
de Salvador registrou 1.117 contratações e 725 demissões.
A economia de Alagoinhas,
apesar da crise nacional, demonstrou força em março: 776 novas vagas ocupadas,
contra 486 desligamentos, gerando, assim, superávit de 290 postos de
trabalho.
A pesquisa do MTE é realizada
em municípios com mais de 30 mil habitantes nas áreas de extrativismo mineral,
indústria de transformação, serviços industriais de utilidade pública,
construção civil, comércio, serviços, administração pública e agropecuária.
No mês de março, o setor mais
ativo da economia de Alagoinhas foi o de serviços, com 203 admissões. Neste
segmento, 156 trabalhadores perderam seus postos de trabalho. Saldo positivo de
47 empregos.
Entre janeiro e março, de
acordo com o CAGED, os segmentos pesquisados em Alagoinhas geraram 2.045
empregos. No mesmo período, 1.579 pessoas foram demitidas. O superávit
totalizou 466 empregos.
Ranking das cidades: 3º, Luís
Eduardo Magalhães (274); 4º, Barreiras (237); 5º, Juazeiro (230); 6º, Jequié
(229); 7º, Casa Nova (193); 8º, Itamaraju (73); 9º, Cruz das Almas (63); 10º,
São Sebastião do Passé (51).
O prefeito Paulo Cezar afirmou que a avaliação sobre os números do GAGED é
positiva, embora quisesse mais para a economia do município. Ele acredita que
Alagoinhas é capaz de enfrentar a crise econômica nacional com mais força, ao
contrário de muitas cidades baianas, em função do trabalho de atração de
empresas realizado em seus dois governos.
O prefeito citou os empreendimentos hoteleiros em construção, a
unidade do SESC, o IF Baiano e as negociações para instalação do Carrefour e do
Atakarejo. Paulo Cezar citou ainda a edificação de um shopping center em
Alagoinhas como uma das alternativas para o fortalecimento do comércio local.
“O shopping terá 140 lojas e os
moradores de Alagoinhas e região não precisarão comprar mais em Feira de
Santana e Salvador, o que fortalecerá nossa economia”, salientou, acrescentando
que ” existe a expectativa da geração 1.000 empregos diretos”. |alagoinhashoje