Fotos: Manu Dias/GOVBA | Valter Pontes/Agecom
Candidatos do PT e do DEM não receberam doações oficiais diretas da Odebrecht, segundo Tribunal Superior Eleitoral; Braskem doou valores ao PT e DEM

Sem doações oficiais da Odebrecht registradas no sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2010, dois candidatos a governador da Bahia aparecem em planilhas da empreiteira como recebedores de recursos da empresa.

Atualmente chefe de gabinete da Presidência da República, o petista Jaques Wagner teria recebido, de acordo com documento apreendido pela Polícia Federal, pelo menos R$ 2,4 milhões. Wagner aparece ao lado da anotação “R$ 3 milhões/ pago R$ 2,4 mi”. Já o democrata Paulo Souto, atualmente secretário da Fazenda em Salvador, figura duas vezes na lista da Odebrecht, ao lado dos valores “R$ 500 mil/ pago R$ 400 mil”, em ambos os casos.
Dois CNPJs aparecem associados aos nomes dos políticos referentes, respectivamente, ao comitê financeiro único do PT na Bahia e à direção estadual do DEM. No entanto, segundo o sistema de prestação de contas do TSE, em 2010, o PT declarou apenas duas doações de R$ 405 mil da Braskem, controlada pela Odebrecht. Já o DEM, por sua vez, registrou outras duas doações da Braskem, no total de R$ 1 milhão.
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