O Dia Nacional de Mobilização contra o
Mosquito Aedes Aegypti, no sábado (13/2), ocorreu em 428 dos 5.561 municípios
brasileiros (7,7%) e 2,865 milhões de residências foram visitadas. Desse total,
295 mil estavam fechadas e em 15 mil casas a entrada dos militares não foi
autorizada. O balanço da mobilização foi divulgado nesta segunda-feira (15)
pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro.
Segundo ele, 220 mil integrantes das Forças
Armadas, 46 mil agentes de combate às endemias e 266 mil agentes comunitários
de saúde participaram da mobilização.
“Nossa percepção é que no dia 13 foi uma ação
de Estado com governo federal, governos estaduais e municipais todos unidos
independente de coloração partidária, de ser de governo, de ser de esquerda,
todos com a compreensão de que o mosquito não é municipal, não é estadual, ou é
tudo isso, [o mosquito] não é de esquerda, não é de direita, não é de oposição,
não é de governo. Essa é uma ação conjunta que cabe a todos os gestores do país
e a toda a sociedade. Foi um dia muito importante desta ação desenvolvida por
todos mostrando essa unidade nacional – do município até o governo federal”,
disse Castro.
Próximas ações
A partir de hoje (15) até quinta-feira (18),
55 mil militares treinados percorrem 270 cidades do país dando continuidade à
terceira fase de ações de combate ao Aedes aegypti. Nesta etapa, o reforço
das Forças Armadas é uma ação direta de eliminação de criadouros do mosquito e
envolve a aplicação de larvicidas e inseticidas com acompanhamento dos agentes
de saúde. O mosquito é o transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika.
Do próximo dia 19 a 4 de março, as ações
serão nas escolas, em uma parceria entre os ministérios da Defesa e da
Educação. Militares vão percorrer escolas públicas e privadas, além de universidades,
levando informações para os alunos.
Emergência internacional
No início do mês, a Organização Mundial da
Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do
aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo Zika.
O vírus Zika provoca dor de cabeça, febre
baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e
vermelhidão nos olhos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o
Zika e a ocorrência de microcefalia em bebês. Imagem da internet - Texto do tribunadabahia