Os estados do Rio de Janeiro, Sergipe,Tocantins e Rio Grande do Sul só pagarão em janeiro o 13º salário do funcionalismo público. O salário extra foi parcelado em até seis vezes ou pago na forma de empréstimo bancário.

Entre os motivos alegados estão a retração econômica e o aumento do comprometimento das receitas estaduais com a folha de pagamento dos servidores. A maioria dos Estados, entre eles a Bahia, conseguiu pagar em dia o 13º salário dos servidores graças a um reforço no caixa com a elevação de impostos. O governo baiano pagou a segunda parcela do 13º salário, o que significou, segundo a Secretaria de Administração do Estado (Saeb), um desembolso de R$ 750 milhões.

A primeira parcela foi paga ao longo do ano. Na Bahia, o servidor estadual pode optar por receber este adiantamento no mês do aniversário, nas férias ou em novembro.

O secretário da Fazenda, Manoel Vitório, afirmou que a Bahia também enfrenta o que considera “duros efeitos da conjuntura atual”, porém os salários estão em dia. Quanto ao salário de dezembro, o governo informou que paga a folha hoje e amanhã.

A Saeb afirmou que a manutenção em dia do pagamento dos servidores foi devido à capacidade de manter o equilíbrio fiscal em meio a um cenário de retração econômica e dificuldades para as finanças públicas. O chefe da pasta, Edelvino Góes, afirmou que, entre as medidas de austeridade adotadas pelo governador Rui Costa (PT), está a reforma administrativa que, segundo o secretário, cortou quatro secretarias estaduais e 1.700 cargos no início do ano e com o Decreto 16.417, de 16 de novembro.|ig

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