O balneário de Cipó, que se desenvolveu na década de 1930, no
nordeste baiano, será qualificado e o projeto de restauração do conjunto
arquitetônico-urbanístico ‘art-déco’ e neocolonial, tombado pelo Instituto do
Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) como “Patrimônio da Bahia”, desde 2008,
ocorre neste sábado (14), às 11h, na Câmara de Vereadores do município, situado
a 245 quilômetros de Salvador. “Este é mais um projeto viabilizado pelos
Editais da Secretaria de Cultura do Estado [Secult], com recursos do Fundo de
Cultura da Bahia”, explicou o diretor-geral do Ipac, João Carlos de Oliveira,
que acrescentou que os editais amplia o apoio aos bens culturais, sejam
materiais (como imóveis, móveis e obras de arte) ou intangíveis (como
manifestações populares, celebrações, saberes culturais). O autor do projeto
que venceu o edital, o arquiteto Alexandre Prisco, elogia a iniciativa de
requalificar o balneário. “Cipó é uma cidade turística que pode gerar
dividendos para essa região da Bahia, além de recuperar um espaço já utilizado
pela população”. Os arquitetos Edson Fernandes, Silvia Pimenta da Fonseca e
Chango Cordiviola também participaram da elaboração do projeto. “Amanhã [14]
faremos uma audiência pública e convidamos a comunidade, vereadores, prefeitura
e demais interessados”.
Ao todo, serão investidos R$ 105 mil, o projeto
contempla o prédio arruinado onde funcionava o antigo Balneário de Cipó.
Segundo Alexandre, “a proposta requalifica parte da edificação para tratamento
medicinal e outra como clube recreativo gerido pela prefeitura”. A previsão é
que a requalificação seja concluída em março de 2016. |bahianoticias