De
acordo com a instituição, é o suficiente "para suprir as despesas de um
trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário,
higiene, transporte, lazer e previdência". O valor é um pouco menor do que
o de agosto (R$ 3.258,16) e o mais baixo desde março (R$ 3.251,61), mas ainda
assim 4 vezes maior do que o salário mínimo atual (R$ 788). Em setembro de
2014, o valor necessário para suprir todas as despesas básicas era de R$
2.862,73, ou 3,95 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00). O
Orçamento do ano que vem prevê salário mínimo de R$ 865,50, uma alta de 9,8% em
relação ao atual. A lei determina que o reajuste anual do salário mínimo tem
como base a soma da variação do INPC (inflação para população de baixa renda)
no ano anterior, acrescido da taxa de crescimento real do PIB dois anos antes.
O cálculo da Dieese é feito com base no valor da cesta básica mais cara,
atualmente a de Porto Alegre, seguida de São Paulo. A última pesquisa divulgada
no início do mês mostrou diminuição do valor da cesta básica em 13 das 18
cidades pesquisadas.(Bahia na Política)