Após
tomar conhecimento da lista enviada pela Procuradoria-Geral ao STF, o senador
Fenando Collor (PTB-AL) voltou a dizer que não manteve qualquer tipo de relação
pessoal, política ou empresarial com o doleiro Alberto Youssef; "Estou
limpo, não temo nenhuma investigação. A mais alta Corte de Justiça do País, o
Supremo Tribunal Federal, me inocentou em dois julgamentos, e, mais uma vez,
estou pronto para provar minha inocência", afirmou
Tão logo
tomou conhecimento da lista enviada pela Procuradoria-Geral ao Supremo Tribunal
Federal (STF), o senador Fenando Collor reagiu, voltando a afirmar que não
manteve qualquer tipo de relação pessoal, política ou empresarial com o doleiro
Alberto Youssef. O senador lembrou que já havia reagido no ano passado, quando
surgiu a estranha história de supostos depósitos atribuídos ao contraventor em
sua conta pessoal - "de forma fracionada, de modo a ocultar a origem dos
depositantes" -, ele mesmo tomou a iniciativa de exigir formalmente
esclarecimentos das autoridades, durante pronunciamento efetuado na tribuna do
Senado.
"Estou
limpo, não temo nenhuma investigação. A mais alta Corte de Justiça do País, o
Supremo Tribunal Federal, me inocentou em dois julgamentos, e, mais uma vez,
estou pronto para provar minha inocência", assegurou o parlamentar. Em
nota distribuída à imprensa no mês passado, Collor afirmou ainda que
informações que haviam sido dadas sobre o depoimento do doleiro a seu respeito
padeciam de absoluta falta de veracidade e credibilidade, ainda mais quando
recolhidas de depoimentos tomados em circunstâncias "que beiram à tortura
de um notório contraventor da lei, agravados por suas condições físicas e
psicológicas".
O Diretório
Regional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) também reagiu com indignação a
mais uma tentativa de associar o nome do senador Fernando Collor à Operação
Lava Jato. "O senador nunca possuiu qualquer relação de ordem pessoal,
política ou empresarial com o doleiro-delator", observou o partido.
Nesta
sexta-feira, o ministro do STF Teori Zavascki decidiu autorizar a abertura de
inquérito para investigar 47 políticos constantes de uma lista encaminhada pela
Procuradoria Geral da República (PGR) e que teriam sido citados em depoimento
em delação premiada pelo doleiro Alberto Youssef. |gazetaweb