O Ministério Público Federal (MPF), em Paulo Afonso, no Norte da Bahia, entrou com uma representação contra a lei que garante serviços de segurança e motorista por toda a vida a ex- governadores. O documento foi enviado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na sexta-feira (9).

Além dos serviços de segurança de motorista, os ex-governadores passam a ter direito a uma aposentadoria de quase R$ 20 mil reais. Pela lei, tem a direito a aposentadoria, o governador que tenha contribuído por no mínimo 30 anos para a Previdência Social e no cargo por quatro anos seguidos ou cinco intercalados. Em caso de morte do ex governador, a viúva passa a ter direito à pensão.

A nova regra foi aprovada em novembro pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), em Salvador, sancionada no dia 30 de dezembro de 2014 pelo governador em exercício Jaques Wagner e publicada no Diário Oficial do dia seguinte. Só que segundo o procurador que encaminhou o documento à procuradoria geral, João Paulo Lordello, a lei é inconstitucional.


Pela lei que garante serviços de segurança e motorista por toda a vida a ex-governadores pagos pelo estado, é necessário que os ex-gestores tenham exercido o cargo por no mínimo quatro anos, ininterruptos, ou cinco intercalados. Só perde o direito, o ex-governador que decidiu morar fora da Bahia. Terão direito ao benefício, o ex-governadores Jaques Wagner, César Borges, Paulo Souto e João Durval.

A lei foi proposta pela Assembleia Legislativa da Bahia depois de um acordo de lideranças e sancionada pelo governador Jaques Wagner. | Fonte: G1 Bahia

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