Governador de São Paulo vai a Brasília e, em reunião com a
presidente, pede R$ 3,5 bilhões para dar andamento a oito obras de
infraestrutura para abastecimento de água; algumas já ficarão prontas em 2015,
assegura Geraldo Alckmin (PSDB); outras, apenas daqui a três anos; ele voltou a
rechaçar necessidade de racionamento; "São Paulo enfrenta esta que é a
pior seca dos últimos 84 anos com planejamento, com obra e com uso racional da
água", afirmou; e negou que já tenha rejeitado ajuda do governo federal;
nova reunião está marcada para segunda-feira, quando secretários de Alckmin
detalharão as obras
A fim de evitar danos maiores pela pior crise hídrica dos últimos
84 anos em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) se reuniu na tarde
desta segunda-feira 10 com a presidente Dilma Rousseff, a quem pediu R$ 3,5
bilhões para financiar oito obras de abastecimento de água no estado.
Segundo ele, algumas obras começarão a ficar prontas já no ano que
vem, outras apenas daqui a três anos. Ele voltou a dizer que não haverá
necessidade de racionamento, pois São Paulo tem enfrentado a seca com
"planejamento, com obra e com uso racional de água".
"São Paulo enfrenta esta que é a pior seca dos últimos 84
anos com planejamento, com obra e com uso racional da água", afirmou.
Segundo o governador, "temos um sistema extremamente forte. As obras para
amanhã já estão sendo feitas".
Alckmin também declarou que não é verdade que ele tenha recusado
ajuda do governo federal para enfrentar o problema. Ele ressaltou que nesses
quatro anos do governo da presidente Dilma, os dois já realizaram diversas
parcerias.
Ele afirmou que há cada vez mais obras para que o estado seja
menos dependente da água do Sistema Cantareira, principal reservatório da
região metropolitana de São Paulo e que registra o nível mais crítico nessa
seca.
Segundo as ministras do Planejamento, Miriam Belchior, e do Meio
Ambiente, Izabella Teixeira, que também estiveram na reunião, Dilma pediu ao
governador que detalhe as obras anunciadas hoje. Isso acontecerá em uma reunião
marcada para a próxima segunda-feira entre as ministras e secretários do
governo estadual.
A tentativa de solução para a crise hídrica abre uma janela de
diálogo entre o PT e o PSDB, partidos que se digladiaram na disputa
presidencial.
brasil247