O ex-ministro
da Justiça Márcio Thomaz Bastos morreu na manhã desta quinta-feira, aos 79
anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São
Paulo, para tratamento de descompensação de fibrose pulmonar. O velório será
realizado na Assembleia Legislativa, na Zona Sul de São Paulo, a partir das 15
horas. O corpo será cremado às 8h desta sexta-feira, no Cemitério Horto da Paz,
em Itapecerica da Serra, Grande São Paulo.
Segundo
boletim divulgado pelo hospital, Bastos estava internado desde o dia 13 e
morreu “em decorrência de complicações pulmonares”. Bastos foi ministro da
Justiça entre 2003 e 2007, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. Formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP)
em 1958, era um dos principais juristas do país. Advogado criminal, atuou em
casos de repercussão, na acusação dos assassinos de Chico Mendes, do cantor
Lindomar Castilho e do jornalista Pimenta Neves.
Em 1990, após
a eleição para presidente de Fernando Collor de Mello, integrou o governo
paralelo instituído pelo PT como encarregado do setor de Justiça e Segurança.
Em 1992, junto com outro jurista, Evandro Lins e Silva, participou da
elaboração da petição que resultou ao impeachment de Collor. Atuou na defesa do
ex-médico Roger Abdelmassih e de Thor Batista, filho de Eike Batista, que
atropelou e matou um ciclista no Rio de Janeiro. Defendeu ainda o bicheiro
Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Nascido
no dia 30 de julho de 1935, em Cruzeiro, interior de São Paulo, era casado com
Maria Leonor de Castro Bastos. Teve uma filha, Marcela. | oglobo.com | Imagem da internet