A campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff declarou nesta terça-feira (25) à Justiça Eleitoral ter arrecadado cerca de R$ 318,52 milhões, sem dívidas.

Os números foram informados à Folha por integrantes da campanha petista, que entregaram há pouco prestação final de contas eleitorais ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A candidatura da presidente gastou cerca de R$ 318,35 milhões na corrida ao Palácio do Planalto, quantia abaixo do teto de gastos previsto de R$ 383 milhões. O excedente de R$ 169 mil, de acordo com lideranças da sigla, será repassado para o a direção nacional do PT, para ajudar a pagar dívidas de outras campanhas eleitorais do partido.

O comitê financeiro da presidente vai declarar ainda cerca de R$ 32 milhões em despesas estimadas, ou seja, aquelas referentes a materiais de campanha a governador e deputados nos quais a imagem e nome da presidente também apareceu. O custo da campanha chega, portanto, a R$ 350 milhões.

Durante a disputa, os petistas diziam que a meta era acabar a campanha sem nenhuma dívida. Para isso, foi necessário fazer um esforço de última hora -no início de novembro, o déficit chegava a quase R$ 20 milhões. Os maiores gastos foram os referentes a marketing, comunicação e deslocamentos. | Folha | Foto internet

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