A greve dos bancários dura sete dias, mas o Comando Nacional dos Bancários orienta a categoria a encerrar a paralisação. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniu com os servidores na última sexta-feira, 3 de outubro. Houve nova proposta de reajuste de 7,35% para 8,5%. Isso daria uma aumento real de 2,02% para salários e demais verbas.
Em todo o Brasil, 10.355 agências e centros administrativos estão fechados. Para que volte a normalidade, a Febraban anunciou ainda aumento de 8% para 9% nos pisos salariais e 12,2% no vale-refeição. Haverá o adiantamento do 13.º salário para afastados; a readmissão automática de bancárias demitidas e que comprovarem gestação no período do aviso prévio; e a promoção de seminários periódicos para discutir tendências de novas tecnologias.
Os bancos ainda vão incluir na Convenção Coletiva o compromisso de que “o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho”. A cobrança de metas também deve ser proibida.
Compensação
Para compensar os dias parados, a Federação propõe uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha seis hora. E uma hora por dia no período entre 15 de outubro e 7 de novembro para aqueles com jornada de oito horas.

Está foi a oitava rodada de negociações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) com a Febraban. cnm

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