Uma fonte do
PT de São Paulo confirmou hoje pela manhã a este Política Livre que o governador Jaques Wagner ocupará
um ministério em Brasília, caso a presidente Dilma Rousseff se reeleja. O posto
não está definido, mas são especulados desde a Integração Regional, que já
pertenceu à Bahia, até a chefia da Casa Civil.
O
ex-presidente Lula é um dos principais defensores do aproveitamento de Wagner
num eventual segundo governo Dilma Rousseff. Acha que o governador pode se
transformar num nome para sucedê-la, na hipótese de ele próprio não decidir
concorrer à Presidência, em 2018.
Em
comum, hoje, Lula e Dilma compartilham um profundo agradecimento ao governador
pela votação dela na Bahia. A vitória de Rui Costa, um nome tirado da cartola
por Wagner contra um candidato preferido por Lula, José Sérgio Gabrielli,
acabou ampliando ainda mais o prestígio do governador junto aos dois, que
consideram o resultado eleitoral de Dilma e do governador eleito na Bahia um
exemplo de que o governador baiano “deu uma lição ao PT como partido em todo o
país”.
Segundo
a mesma fonte, o ex-presidente se queixa da situação do partido no Acre, Pará,
Amazonas, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, disputas estaduais pendentes
para o PT às quais terá que se dedicar a partir de agora.