O reajuste do
piso salarial do magistério será de 22%, elevando o valor dos atuais R$ 1.697,
39 para R$ 2.019. A informação foi dada pelo presidente da Confederação
Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, em apresentação feita na manhã
desta sexta-feira, 12 de setembro, durante a programação do último dia do Diálogo Municipalista, em Canela, no Rio Grande do
Sul. De acordo om Ziulkoski, o piso vai promover impacto de R$ 11 bilhões na
folha do magistério.
“Equivale a
dois FPM [Fundo de Participação dos Municípios]”, calculou o líder
municipalista. E ao mencionar no Fundo, o presidente da CNM aproveitou para
chamar a atenção dos prefeitos para a sazonalidade do FPM, que a partir de
junho tem drástica redução, e só volta a se recuperar em novembro. “O ideal
seria fazer uma média de gasto mensal”, aconselhou Ziulkoski. Isso, de acordo
com ele, ajudaria os gestores a manterem o equilíbrio das finanças municipais.
Na ocasião, o presidente da Confederação também apresentou dados gerais dos
Municípios brasileiros, como por exemplo: atualmente, existem um milhão de
cargos da função docente – professores – e um quarto da despesa da prefeitura
está comprometida com o magistério.