Hosni Mubarak, ex-ditador do Egito, foi sentenciado nesta quarta-feira a três anos de prisão pela acusação de corrupção. Seus filhos, Gamal e Alaa irão à prisão por quatro anos devido ao roubo de fundos públicos.

Os fundos tomados por Gamal e Alaa tinham por fim a renovação de palácios presidenciais egípcios, no valor de quase R$ 40 milhões.

A sentença diz respeito apenas a essas acusações. Tanto Mubarak quanto seus filhos ainda respondem pela morte de manifestantes durante protestos em janeiro de 2011.

À época, a população foi às ruas para pedir a saída de Mubarak do poder, após décadas de ditadura. Ele renunciou ao cargo no mês seguinte, dando início a um conturbado processo democrático no país -que incluiu a eleição do islamita Mohammed Mursi e, um ano depois, sua deposição pelo Exército.

Mubarak tem sido mantido em prisão domiciliar desde agosto, após ter excedido o tempo máximo de detenção antes de um julgamento, de acordo com a lei egípcia. Seus filhos permanecem detidos.

O Egito irá às urnas, na semana que vem, para eleger seu novo presidente. É esperado que o ex-militar Abdel Fattah al-Sisi, mentor da deposição de Mursi, seja eleito. folha

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