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Operação
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (13) a "Operação 13 de Maio", que visa o combate de crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras da Bahia.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (13) a "Operação 13 de Maio", que visa o combate de crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras da Bahia.
Cerca
de 400 policiais federais, com o apoio de 45 servidores da Controladoria Geral
da União (CGU) e 45 da Receita Federal, cumprem 29 mandados de prisão
temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça
Federal.
Entre
os suspeitos com prisão determinada pela justiça, dois são prefeitos e seis são
ex-prefeitos, informou a PF. Quatro vereadores também tiveram a prisão
decretada, além de cinco secretários municipais e nove funcionários públicos. A
Justiça determinou, ainda, o afastamento cautelar de sete pessoas de suas
atividades profissionais, inclusive de funções públicas ocupadas.
Através
de nota, a Polícia Federal informou que as investigações "apontam a
existência de uma organização criminosa em atividade há mais de dez anos,
composta por funcionários públicos e empresários". De acordo com a PF, eles
atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos provinientes da conta do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) e de
Valorização dos Profissionais da Educação, além de outros de origens federais,
estaduais e municipais. O grupo utilizava empresas de fachada e laranjas
contratados para a realização de serviços de engenharia, de transporte escolar
e realização de eventos sociais, informou a polícia.
A
polícia afirma que irregularidades ja foram constatadas nos municípios de Fátima,Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do
Pombal, Sítio do
Quinto, Água Fria,Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de
Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco
do Conde.
Os
envolvidos responderão por crimes de responsabilidade, malversação de recursos
públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de
documento falso e crimes da lei de licitações. g1