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No evento de comemoração do Dia
do Trabalhador promovido pela Força Sindical, a presidente Dilma Rousseff foi
duramente criticada e dois ministros que representaram o governo foram vaiados.
A comemoração acontece na praça Campo de Bagatelle, em Santana, na zona norte
da capital paulista.
Os
dois principais candidatos de oposição à Dilma na eleição ao Planalto foram
convidados para protagonizar os discursos: o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o
ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE).
Mas
os ataques mais duros à presidente vieram do anfitrião do evento e presidente
licenciado da Força, o deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), o Paulinho da
Força. Ele culpou Dilma pela desvalorização da Petrobras, disse que o governo
da petista era corrupto e chegou a insinuar que a petista poderia ser presa
junto aos condenados do mensalão na Papuda, em Brasília, pelas acusações de má
gestão na estatal.
"O
governo que deveria dar o exemplo está atolado na corrupção. Se fizer o que a
presidente Dilma falou ontem, quem vai parar na Papuda é ela", disse. A
presidente Dilma anunciou ontem, em pronunciamento na TV pelo Dia do Trabalho, aumento de
10% no Bolsa Família, correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda na fonte
no ano que vem e promessa de manter a política de valorização do salário mínimo
–a atual acaba no fim de 2015. Veja mais na folha