Pedro Nunes Batista Ferreira Tamarindo (Inhambupe, 1837 - Canudos, 1897) foi um militar do Exército Brasileiro com importante participação na Guerra de Canudos.
Tornou-se
praça do Exército em 22 de setembro de 1855, tendo sido promovido a alferes em
02 de dezembro de 1860, a tenente em 18 de janeiro de 1868, a capitão em 15 de
outubro de 1873, a major em 23 de janeiro de 1889, a tenente-coronel graduado
em 8 de outubro de 1890, a efetivo em 21 de março de 1891 e finalmente a
coronel em 7 de abril de 1892, por merecimento.
Era
benquisto entre os colegas, devido ao gênio afável e ao caráter franco. Tomou
parte ativa na Campanha do
Uruguai e na Guerra do Paraguai. Comandou o 9º Batalhão
de Infantaria durante a terceira expedição militar contra o arraial de Canudos,
em março de 18973 .
Militar do
Exército brasileiro. Nascido na cidade de Inhambube/Ba, em 1837, faleceu em
Canudos-BA em 4 de março de 1897 .
Tornou-se
praça do Exército em 22 de setembro de 1855, tendo sido promovido a alferes em
02 de dezembro de 1860, a tenente em 18 de janeiro de 1868, a capitão em 15 de
outubro de 1873, a major em 23 de janeiro de 1889, a tenente-coronel graduado
em 8 de outubro de 1890, a efetivo em 21 de março de 1891 e finalmente a
coronel em 7 de abril de 1892, por merecimento5 .
Após o
comandante da expedição, Coronel Antonio Moreira César, ser ferido em combate
no malfadado assalto ao arraial de Canudos, no dia 3 de março de 1897, o
Coronel Tamarindo assumiu o comando. Sem ter condições de organizar as tropas,
que desorganizadamente combatiam nas ruelas estreitas do arraial de Canudos,
determinou a retirada. Após a morte de Moreira César, na madrugada do dia 4 de
março, foi determinada a retirada definitiva das tropas, pondo fim à Terceira
Expedição.
Na
retirada os conselheiristas atacavam incessantemente as tropas, ocasionando ao
final uma efetiva debandada 11 . Quando cruzava a galope o Córrego do
Angigo, o coronel Tamarindo foi morto por um tiro que o lançou para fora do
cavalo. Suas últimas palavras, ditas ao engenheiro militar Alfredo do
Nascimento, foram para que procurasse o Major Cunha Matos, que como mais
graduado ficou no comando do que restara da tropa.
O
corpo do coronel Tamarindo foi deixado no campo de batalha, e posteriormente
empalado pelos conselheiristas num galho seco de angico, desaprumado, os braços
e as pernas pendidos, oscilando com o vento. O objetivo dos conselheiristas era
utilizar o cadáver e crânios de outros combatentes mortos para causar medo em
futuras tropas que voltassem a atacar o arraial. As caveiras foram alinhadas às
margens do caminho, rodeadas de velhos trapos, esgarçados nos ramos dos
arbustos e, de lado, o corpo do coronel Tamarindo.
Permaneceu
ali até três meses mais tarde, quando a quarta expedição seguia para Canudos, e
se à margem da estrada que conduzia a Canudos. O objetivo era usar o cadáver do
comandante, juntamente com outras cabeças de soldados mortos, para causar pavor
e medo em outras tropas governistas que se dirigessem ao arraial. informações dowikipedia