A revista Veja desta semana tirou o sono dos deputados federais baianos Mário Negromonte (PP) e Luiz Argôlo (SDD), ao trazer reportagem onde os dois aparecem como envolvidos num suposto esquema de tráfico de influência na Petrobras, chamado de “pedágio”, que facilitaria a contratação de fornecedores pela estatal.

Negromonte e Argôlo se apressaram em negar as acusações. Mas a reportagem da Veja diz que documentos apreendidos com o doleiro Alberto Youssef – preso há três semanas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal – mostrariam depósitos para assessores de Luiz Argôlo, além de troca de mensagem por celular entre o próprio deputado e o doleiro.

O ESQUEMA
De acordo com a revista, o “pedágio” seria cobrado a empresários que quisessem vender produtos ou prestar serviços à Petrobras. Os interessados deveriam pagar “comissões” que facilitavam o acesso ao cadastro de fornecedores da estatal.

O ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa – também preso na operação da PF – decidia quando, como e de quem comprar suprimentos, máquinas e serviços, enquanto o doleiro Alberto Youssef definia quem poderia vender.


Ainda segundo a Veja, a empresa de fachada MO Consultoria, de Youssef, era contratada pelos fornecedores beneficiados pelo esquema, para lavar o dinheiro do “pedágio”. A reportagem aponta ainda que os receptores dos valores eram políticos e partidos.bahia40graus

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