Quem afirma é o próprio
peemedebista; "Fui adversário do senador Antônio Carlos Magalhães e
apanhei mais do que bati, mas nunca deixei de reconhecer os serviços prestados
por ele à Bahia. Agora o destino quis me reservar a chance de conquistar os corações
e mentes dos baianos para ser a voz da Bahia no Senado, em substituição àquele
que foi meu grande adversário, mas nunca deixou de amar a Bahia", disse
Geddel Vieira Lima em evento da oposição em Vitória da Conquista neste sábado
O secretário nacional do PMDB e
presidente do partido na Bahia, Geddel Vieira Lima, parece ter superado a mágoa
que vinha expressando por não ter sido escolhido pelos caciques da oposição
como cabeça da chapa que enfrentará o PT nas urnas em outubro próximo. Ele deu
mais uma demonstração de que está entusiasmado com candidatura ao Senado neste
sábado, em Vitória da Conquista, onde a caravana da oposição foi marcar
território.
O peemedebista fez discurso para
lá de inteligente ao reconhecer o antigo adversário ACM como "grande voz
da Bahia" no cenário nacional e afirmar que quer lhe substituir no Senado.
Geddel destacou "as surpresas que o destino" lhe pregou e citou a
aproximação com o neto daquele que foi seu "grande adversário"
político.
"Fui adversário do senador
Antônio Carlos Magalhães e apanhei mais do que bati, mas nunca deixei de
reconhecer os serviços prestados por ele à Bahia. Agora o destino quis me
reservar a chance de conquistar os corações e mentes dos baianos para ser a voz
da Bahia no Senado, em substituição àquele que foi meu grande adversário, mas
nunca deixou de amar a Bahia".
Geddel deu mais uma mostra de que
mergulhou na campanha do ex-governador Paulo Souto. "Peço aos meus amigos
do PMDB que arregacem as mangas e priorizem o voto em Paulo Souto, porque
precisamos devolver a esperança à Bahia".
E na sessão de elogios a Souto, o
prefeito de Salvador, ACM Neto, apontou o ex-governador como seu conselheiro. O
jovem democrata disse que enquanto candidato a prefeito da capital, não sabia
se sua maior preocupação era vencer as eleições ou governar uma cidade
destruída e endividada.
"Neste momento, quem esteve
ao meu lado como conselheiro e orientador foi Paulo Souto. Ele me ajudou a
enxergar o caminho de como vencer as adversidades e realizar um bom
governo".
Souto mais uma vez disse que a
união das oposições se deu em atendimento à "vontade do povo".
"Estamos aqui juntos porque tivemos a sabedoria de ouvir o clamor do povo
pela união das oposições em prol de um novo futuro para a Bahia. Unidos com o
povo seremos capazes de tirar a Bahia da triste condição em que se encontra". brasil247